Nas eleições autárquicas 2017, na freguesia de Anais, apresentaram-se a sufrágio três listas: CDS, Movimento 51 e Ponte de Lima Minha Terra.
A lista mais equilibrada, aquela que, no seu todo, reunia o grupo de pessoas mais capazes de assegurar um dinamismo digno da freguesia de Anais era, sem sombra de dúvida, a lista independente “Ponte de Lima Minha Terra”.
Dificilmente Anais voltará a reunir numa lista concorrente à Assembleia de Freguesia um grupo de pessoas com esta qualidade.
Além de abarcar pessoas com um leque alargado de experiências, conhecimentos e formação, era uma equipa de gente na idade certa para tomar na sua mão os destinos da freguesia.

A freguesia já perdeu tempo a mais e afasta-se das carruagens da modernidade, do progresso, de um futuro harmonioso e condigno, mas também mais exigente.
Vivemos num tempo de desafios e de oportunidades. Contudo, a freguesia de Anais estagnou e entrou numa espiral regressiva, sobretudo após 2015.
Esta freguesia já perdeu quase todo o protagonismo que deteve na década de 80 e 90. Deixou escapar as principais infra-estruturas sociais (escola, jardim de infância, centro de dia…), arrefeceu o fervilhar cultural de outros tempos, deixou que o individualismo vencesse a coesão da vivência colectiva de uma identidade comum.
Infelizmente, fosse por falta de interesse, fosse por falta de conhecimento ou por simples desleixo, o povo não viu a oportunidade que esta equipa poderia representar para a freguesia.
Além de um programa de acção sólido, diversificado e estrategicamente direccionado para reiniciar a marcha da freguesia na senda do progresso, notou-se, durante a campanha eleitoral, dedicação e disponibilidade.
Esta lista não ganhou, mas Anais perdeu… e perdeu muito!