A Comissão de Festas (de que
falarei no próximo “post”) soube conservar incólume a tradição, não
esquecendo que a festa tem um cunho religioso e um patrono – O Bom Jesus -,
mantendo celebrações religiosas desde quinta até à segunda-feira seguinte.
Nesta festa, como em quase
todas do Alto Minho, o sagrado e o profano convivem irmãmente e sem conflitos.
Na festa do Bom Jesus, o ponto
alto das celebrações religiosas foi a procissão de domingo.
Os andores, um dos aspectos em
que esta festa tem caprichado, apresentaram-se como aperfeiçoadas obras de
arte, de fino gosto e esmerada mestria, da autoria de floristas de Anais.
Face aos elogios que escutamos
e o facto de quase ninguém resistir sem tirar uma foto aos andores, os parabéns
que as floristas merecem são, também, um motivo de orgulho para a freguesia.
Primeiro – a elegância e a
classe dos mordomos e mordomas. A festa do Bom Jesus ficará, certamente, na
vida de cada um, como um momento marcante e uma memória para a posteridade. Os
mordomos estiveram à altura.
Segundo – facto das autoridades
civis da freguesia participarem, com a sua presença, na procissão de domingo.
É importante e muito louvável
que aqueles a quem o povo confia os destinos da terra – a Junta de Freguesia -
saibam estar presentes nos momentos mais significativos para toda a comunidade.
Com muito agrado constatamos a presença dos três membros do executivo na
procissão, com o aprumo e a seriedade que a ocasião requer. Aqui fica o registo
de uma atitude muito meritória e dignificante para o cargo que ocupam e para
cada um, em particular.
Uma curiosidade: julgo que de
forma voluntária, um grupinho de cavaleiros tem vindo a juntar-se à procissão,
encabeçando-a, no trajecto que lhes é possível percorrer.
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