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sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Inauguração das obras do recinto do Senhor Bom Jesus.

Foi recentemente inaugurada a obra de pavimentação do espaço envolvente à capela (e respectivo adro) do Senhor Bom Jesus, no Monte de Francos. 

Trata-se de uma obra que altera a fisionomia – dá-lhe um rosto diferente -, mas também a funcionalidade deste local.

Há quem classifique esta obra como “um marco importante” e quem a considere, apenas, uma forma de exposição, aproveitamento e vaidade. Existe, igualmente, quem aponte alguns erros cometidos neste espaço, antes, durante e após a implementação deste projecto.

O custo total da obra e a factura paga pela “Confraria” representam um esforço demasiado elevado para as contrapartidas que se podem esperar. Tanto mais que não se trata de uma obra “de primordial importância”, daquelas que a freguesia necessita urgentemente.

A “pompa e circunstância” política que envolveu este acto, parece-nos exorbitante e desadequada: mais festa do que motivo para festejar, mais “show” do que justificado e merecido regozijo.

Na verdade é uma obra de importância secundária e que em nada melhora as condições de vida e o dia-a-dia da freguesia. Não resolve nenhum problema estrutural, não responde a nenhuma carência efectiva, não melhora a qualidade de vida nem o bem-estar da população. Contudo, no discurso manhoso e metafórico dos políticos, e apenas aí, trata-se de uma obra de suprema e incalculável importância.

Objectivamente pode perguntar-se:
Vai o povo da freguesia passar a viver melhor com esta obra?
Em que mudou o dia-a-dia das pessoas?
Qual o problema da freguesia que esta obra resolveu?


Num tempo em que se conservam, restauram e mimam as ligações ao passado, quando, um pouco por todo o lado (por exemplo, em Lisboa), há um esforço para manter e reabilitar os coretos, vale a pena questionar: de quem seria a infeliz e soez ideia de destruir o coreto que ali existia?