Decorreu no passado fim-de-semana, mais precisamente entre
os dias 3 e 7, a tradicional festividade em honra do Senhor Bom Jesus.
Foi um evento grandioso e dignificante para a freguesia de
Anais.
A noite de sexta-feira, num aprazível clima primaveril,
acolheu o festival de folclore.
Primorosamente organizado, resultou numa
excelente demonstração da riqueza e diversidade “etnocultural”, da alegria e da
vivacidade do povo minhoto. A avaliar pela vasta presença de juventude nos
diversos Ranchos Folclóricos que aqui desfilaram, a nossa cultura está bem
defendida e preservada. O Rancho de Santa Marinha de Anais está, naturalmente, de parabéns.
No sábado o palco foi entregue a ritmos mais universalistas
e batidas mais retumbantes, mas com um repertório muito agradável que conseguiu
conjugar gostos das diferentes idades presentes.
Porque festa ou romaria que preze não pode passar sem fogo-de-artifício,
assistimos a uma imponente sessão de requintada arte pirotécnica que,
literalmente, acordou uma boa parte do concelho e deixou os circunstantes de
olhos cravados na troposfera e boquiabertos.
Creio que este tipo de espectáculo serviria de lição para
alguns apedeutas mandantes deste país, tratados por “excelências” e “senhores
ministros”, cuja residência na capital do país lhes outorga o direito de
transformar a ignorância em lei.
O fogo-de-artifício faz parte da nossa cultura
(coisa que os ditos “senhores” não têm) e não representa uma ameaça à segurança
do povo e das florestas – como todos sabemos e aqui, mais uma vez, ficou
provado.
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