A Páscoa reveste-se, na nossa sociedade, de um duplo alcance: o místico/religioso e o tradicional/etno-cultural.

Desafortunadamente, num mundo crescentemente materialista e relativista, numa sociedade tendencialmente mais individualista e desestruturada, estas duas dimensões estão cada vez mais ameaçadas.
Este ano, os execráveis e ignaros mandantes que gerem o Estado a partir de Lisboa, como se o país fosse plano e isomórfico, perpetraram mais uma ignominiosa atrocidade contra as nossas tradições, ao dificultarem o lançamento de fogo de artificio.
Exactamente por isso, ante uma progressiva trincheira de dificuldades, é ainda mais louvável a dedicação e abnegação que alguns dos nossos conterrâneas empregam, em prol de todos, na preservação da herança cultural e no serviço à comunidade.
Parabéns e um sincero bem-haja a todos.
Paralelamente, muitas vezes nem reparamos nos detalhes, não apreciamos, com a necessária minúcia, alguns pormenores que demonstram o bom-gosto e a certeza da continuidade do cimento cultural que une a comunidade.
Nestes dias de Visita Pascal, fazendo uma viagem rápida pela freguesia podemos apreciar algumas “obras de arte” que testemunham a dedicação e o brio de algumas pessoas. Por exemplo: quem teve oportunidade de passar junto às “alminhas” de Asnais pôde admirar um desses pormenores que aqui estimamos partilhar.
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